Não fui ao Rock in Rio, nem vou.
Mas tenho espreitado os concertos em directo que a Sic radical e Sic mulher nos oferecem.
Não vou aqui falar-vos dos excelentes concertos de Lenny Kravitz ou Jon Bon Jovi, quem viu percebe que está tudo dito a esse respeito.
Não venho aqui fazer a piadola fácil de que Amy Winewhouse, devia passar a chamar-se Amy Crackhouse.
Quero apenas lamentar que ninguém de entre os responsáveis pela sua carreira, tais como o seu agente ou responsável pela sua etiqueta, ou mesmo algum responsável do festival, não interessa quem, alguém, não tenha impedido a sua subida ao palco para exibir o estado lastimável de degradação humana, bem perto do último patamar , da última fronteira, a que esta cantora antes merecidamente premiada e reconhecida chegou.
Não julgo ninguém, não tenho esse hábito, ainda para mais no que diz respeito ao caso presente, no entanto torna-se evidente que ninguém pensou nela como ser humano, extremamente doente, tão debilitado, tão perdido que já nem sequer consegue gritar por ajuda, ninguém foi GENTE o suficiente para passar por cima de contratos, penalizações, motivações económicas e resguardá-la do triste espectáculo de si mesma.
É óbvio que Amy Winwhouse há muito perdeu o controlo da própria vida, não consigo perceber do que estão à espera os que a rodeiam para agir.
É sempre mais fácil rir, criticar, emitir um juízo de valor tantas e tantas vezes não mais do que afirmações completamente disparatadas, sobre matérias que nos são perfeitamente desconhecidas. Rotular as pessoas, troçar delas e seguir adiante, é fácil e até pode amealhar umas gargalhadas.
Estender a mão, ajudar, isso é muito mais difícil, penoso, sobretudo nestes casos de doenças que não cedem a medicamentos, pelo que nos ficamos pelo sorrisinho alarve de quem está imune às armadilhas do vício, pensamos nós...
Tenham um bom Domingo.
6 comentários:
Bom doa Tita!
Não vi nenhum dos ocncertos (ao vivo nem pensar, talvez quando se chamar Rock in Lisboa eu pondere lá ir se os bilhetes forem mais baratuchos e os magotes forem menores.
Ouvi falar, como tu, da prestação da menina.
E muitas coisas me ocorrem dizer, desde que tens razão até que talvez não seja rentável ajudá-la. Se está no limiar que penso, um mito vende mais que uma realidade.
MAs não queria ser fatalista nem "pessimista" nem nada.
Vá! Bom dia e eu agora vou laurear a pevide!
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Amyzade é o que eu tenho por ti;
Amyzade é o que ela, provavelmente, nunca sentiu!
Aos Amygos!
Bom dia, Tita!
Não vi a prestação da cantora. Não vi.
Mas julgo não ter ficado distante de outros pequenos grandes espectáculos com os quais já presenteou o público em concertos, em momentos do seu quotidiano e que as revistas não deixam passar em branco. Pelo dito consumismo, debaixo do holofote da desgraça alheia.
Tive na família um caso muito grave de dependência de substâncias fortes - não consigo chamar-lhes outra coisa. Custa-me.
E, por isso, tudo o que a esses cenários se assemelhe, toca-me profundamente.
Por quem estava próximo de mim e dos meus, tudo fizemos. Valeu a pena.
Pela senhora em causa... Resta-me pensar como tu.
Beijos doces e tem, também, um feliz Domingo!♥♥
Lisa
Tita, comentei o teu primeiro post de dia 29 de Maio apenas hoje. Não sei se tens aquilo que avisa que os posts anteriores foram comentados... Desculpa o recadito.
Lisa
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Bom início de semana, Tita! :)
Lisa
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comento tarde mas aprovo 100%...
è uma pena porque além de adorar o que faz é uma grande Artista...
Mas quanto mais ela cai eles mais facturam e e isso que lhe interessa...
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