A sua casa foram onde precisavam dele independentemente das coordenadas geográficas, onde houvesse guerra, calamidades, miséria causada pela estupidez e maldade dos homem ou pelas forças da natureza. Durante esses mais de 20 anos, quando se encontrava em terra o seu ancoradouro foi sempre e com muito gosto a nossa casa.
Regressado há uns meses, às portas dos 60 anos a terra firme, compra casa, decide fazer obras alterar, mobilar, preencher com anos de recordações, fotos, objectos, ao fim e ao cabo rechear uma vida, mas habituar um marinheiro à rotina dos dias de paz, não é fácil, logo no início do processo vai para França, juntar-se à organização com quem sempre teve vínculo maior, dar formação aos que cedeu vez no terreno, deixa-me aqui com as obras o branco encardido, o pintor também ele gay, o canalizador e milhentas decisões, um baú de saudade e outro de alegria por o saber seguro ao invés de não saber sequer se vivia, obra quase concluída, liga a meio da noite, hábitos antigos, e diz-se apaixonado, ferido de morte pela seta do cupido, nas Ardenas, goza férias, vive o merecido e tardio romance, desfruta da alegria de amar e ser amado, virá apenas para conhecermos o Henry.
Meu querido amigo de nascença, meu irmão , espero que sejas muito , muito feliz, que saibas o que é amar e ser amado, que saibas o que é receber, tu que até hoje sempre deste e deste e deste. Para ti, toda a felicidade do mundo.
4 comentários:
Se ele é feliz e está feliz então está tudo dito :)
subscrevo a gi.
Subscrevo a Gi e o Sonhador mas sei que o teu coração está dividido entre a procupação e a alegria.
Bom dia!!
Tita, este post está recheado de emoção. Até me arrepiei.
Felicidades aos três: a ele, ao Henry e a ti.
Beijinhos
Lisa
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